Escrever sobre o ar (e a maresia) dos dias que (não) passam. Sobre temas e problemas que nos inquietam e mobilizam. Sobre as verdades eternas, as verdades velhas e as verdades emergentes. Escrever. Escreviver. Sobre a (des)humanidade que habita o nosso quotidiano. Sobre a alegria de
ensinar e o difícil (ou mesmo impossível) ofício. Sobre a educação como promessa e desafio. Sobre a escola, essa organização às vezes paralítica, às vezes tábua de salvação. Sobre os professores que não nos abandonam e que fazem milagres, mesmo num tempo em que parece não haver. Escrever para nos reconhecermos numa identidade múltipla, frágil e às vezes dilacerada. Para nos construirmos no prometaico caminho da esperança. Eis alguns dos sentidos que haveremos aqui de acender. Uma pequenina luz no meio de nós.
O grupo parecia ainda maior do que o costume e ela, a velha professora, ao sair de casa parou e perguntou-lhes se já estavam em férias. “Sim”, disseram eles, “a partir de hoje, quarta-feira”.
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AutorDiplomados e alunos da Católica Porto Educação Arquivos
August 2017
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